24/11/2025
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A chegada da CBS e do IBS exige que empresas revisem suas estruturas, evitando modelos baseados na tributação na origem. Segundo especialistas, manter sistemas antigos pode reduzir margem, gerar acúmulo de créditos e desatualizar contratos. A formação de preços deve considerar o custo líquido dos créditos, já que aquisições de pessoas físicas ou empresas do Simples geram pouco ou nenhum crédito.
O IBS elimina a lógica atual do ICMS, tornando inviáveis estruturas criadas para aproveitar alíquotas menores na origem. Centros de distribuição instalados apenas por planejamento tributário precisarão ser reavaliados, pois a alíquota será uniforme no destino. Cadeias logísticas inteiras terão de ser ajustadas para operar com eficiência no novo modelo.
A Reforma também afeta grupos empresariais. A CBS, ao criar um modelo único não cumulativo, reduz a eficiência de dividir operações entre Lucro Real e Presumido, tornando fusões mais vantajosas e aumentando a segurança jurídica de holdings para compartilhamento de custos. Empresas que se anteciparem à nova sistemática terão operações mais eficientes durante a transição.
Fonte: Jornal Contábil